O primeiro que devemos esclarecer é que treinamento cardiovascular como tal não se realiza só com eletroestimulação muscular. E vamos tratar de se explicar…
O treinamento com eletroestimulação muscular por si mesmo produz uma resposta cardíaca muito baixa, não sendo suficiente em sujeitos ativos para produzir adaptações positivas. Daqui se deduz duas coisas:
- A eletroestimulação muscular não é mais que um complemento ao treinamento de resistência
- Para melhorar o estado de saúde das pessoas o treinamento só com a eletroestimulação não seria suficiente
Mas isto quer dizer que a eletroestimulação não ajuda ao rendimento geral de uma pessoa no contexto de resistência ao esforço? Claro que sim, ajuda. De fato, é um complemento excelente pelos seguintes motivos:
- Aumenta a capacidade oxidativa das fibras musculares (ler tutorial: ELETROESTIMULAÇÃO, RESISTÊNCIA E EFEITOS CENTRAIS).
- Facilita o trabalho de resistência (periférico) com redução de impactos; muito interessante em esportistas com altas cargas de treinamento com impacto articular, mais também em sujeitos com patologias diversas que não toleram muito impacto articular
- Quando um sujeito chega a um estado de fadiga que se produz limitações no seu treinamento, poderíamos graças aos impulsos elétricos impor a continuidade do trabalho a fibra lenta logrando maiores adaptações.
Definindo, para um verdadeiro trabalho cardiovascular o treinamento voluntario (correr, nadar…) é imprescindível, mas graças a soma da eletroestimulação podemos maximizar o rendimento a qualquer nível e reduzir impactos articulares.
DEA Ciências do Esporte
Preparador Físico – Col. 12.739
Fisioterapeuta – Col. 3.319
Especialista Myox em Eletroestimulação Muscular