“A ELETROESTIMULAÇÃO MUSCULAR (EMS) DEVE SE ENTENDER E SE APLICAR COMO UM SISTEMA MAIS DENTRO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO”
A EMS tem a capacidade de produzir um recrutamento motor superior ao voluntário e chegar a produzir um stress muscular realmente alto e para que dito estimulo periférico surta os efeitos desejados devem conhecer não só os parâmetros elétricos se não dominar ao mesmo tempo os princípios do treinamento. Mais, e a nível central? Como se comporta a EMS e que tipo de resposta produz? Todos estaremos de acordo em que nosso VO2 máx. Interessante para nosso rendimento esportivo, pois representa o consumo máximo de oxigênio por minuto e por quilograma de peso. Qualquer pessoa obteria 5 kcal por cada litro de oxigênio consumido, quer dizer, a mesma quantidade de energia; por tanto, quem é capaz de aproveitar mais quantidade de oxigênio é capaz de produzir maior energia para vencer resistências ou mover seu peso. O treinamento tradicional é capaz de melhorar todos os aspectos dos que depende deste consumo de oxigênio:- Aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a quantidade de oxigênio no sangue (glóbulos vermelhos) e incrementa a capacidade de aproveitamento deste oxigênio por parte das fibras musculares.
- A EMS ao não produzir efeitos centrais, uma alta porcentagem dos fatores que poderiam levar-nos a fadiga desaparece neste tipo de treinamento o qual nos facilita maximizar a exigência periférica: a muscular.
- Ao mesmo tempo não se deve esperar da EMS nenhum tipo de adaptação cardíaca que favoreça o rendimento esportivo, por isso o treinamento tradicional deve SEMPRE estar presente.
- Dado que a EMS não produz um stress cardiovascular marcado, avaliar os efeitos do treinamento com eletroestimulação mediante valores de frequência cardíaca não seria adequada. Esclarecer que qualquer tipo de treinamento que é somado junto com a EMS produzira um aumento da frequência cardíaca por aumento do stress global, mais a EMS não será em nenhum caso a responsável do total de dita frequência se não apenas de um pequeno incremento sobre a produzida pela própria atividade. De fato pode cair em um grave erro se havendo considerado a frequência cardíaca como um marcador de esforço pela EMS e este dado não ser incrementado substancialmente, o treinador considerar que o treinamento esta sendo de baixa intensidade e haver subido parâmetros como a intensidade e produzir consequências no desejadas em quanto ao dano muscular.
- Neste ultimo ponto me limito a remitir me a frase que introduzimos este tutorial: “A ELETROESTIMULAÇAO MUSCULAR (EMS) DEVE SE ENTENDER E SE APLICAR COMO UM SISTEMA MAIS DENTRO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO”
DEA Ciências do Esporte
Preparador Físico – Col. 12.739
Fisioterapeuta – Col. 3.319
Especialista Myox em Eletroestimulação Muscular